terça-feira, 1 de novembro de 2011

OUTUBRO | Apresentação diretrizes de trabalho + divisão equipes + orientação

OUTUBRO

AULA 50 (dia 04, terça-feira) - AULA 51 (dia 06, quinta-feira)
AULA 52 (dia 11, terça-feira) - AULA 53 (dia 13, quinta-feira)
AULA 54 (dia 18, terça-feira) - AULA 55 (dia 20, quinta-feira)
AULA 56 (dia 25, terça-feira) - AULA 57 (dia 27, quinta-feira)

A primeira aula de outubro (dia 04) dá início à "Etapa 2" das atividades do atelier, e foi dedicada à apresentação das propostas de trabalho dos grupos, que apresentaram suas questões, metodologia, área, escalas, diretrizes e plano geral de trabalho.

Grupo 1:
A partir do uso misto, o grupo está trabalhando com LIMITES E ZONA DE TRANSIÇÃO no frontispício da Vitória, sendo a metodologia de trabalho "criar uma zona de transição no limite entre duas áreas" (Vitória - Vila Brandão - Graça - Barra). Foram apresentadas áreas com potenciais de intervenção, no intuito de facilitar a comunicação tanto de quem vai como de quem vem (moradores e demais usuários da área). Apesar de o grupo, segundo seus integrantes, dizerem ter encontrado o nó do problema para começarem as proposições, a turma, como um todo, foi da opinião de essa vontade não ficou muito clara na apresentação, especialmente pelo fato de a equipe ter "delimitado" a área em questão com uma poligonal - o que, excluiria a possibilidade de "vazão" e de interpenetração nas áreas adjacentes. Foi proposto ao grupo uma maior aproximação à área em questão.


Ilustração-síntese da apresentação da Proposta de Trabalho do Grupo 1 

Grupo 2:
O grupo apresentou sua proposta de trabalho com base na sua questão A RUA COMO ESPAÇO DE RELAÇÕES - Limites, ilhas e conexões. A partir da compreensão dos estados de rua e dos processos políticos que envolvem a cidade, o grupo apresenta a Avenida Contorno enquanto limite (uma "vala" indicadores de espaço "vazio" e "inóspito", cuja prioridade é o carro; impraticável para o pedestre), cuja região seria pontuada por "ilhas". A apresentação do grupo contou também com ilustrações dos recentes processos de gentrificação do projeto "Santa Tereza"; e analisou ainda o processo de "resistência pelo cotidiano" do 2 de Julho aos tais processos de gentrificação. Indicando a área como potência para espaços de relações, o grupo utilizou-se de táticas de aproximação para conhecê-la com mais propriedade, a partir da errância e do "baleiro" (conversa com a população sobre suas memórias, fluxos, caminhos, limites, coexões e permeabilidades).


 
Ilustração-síntese da apresentação do Grupo 2 (Metodologia da Proposta de Trabalho) 

Grupo 3:
O grupo 3 deteve-se no estudo de três praças: Iguatemi (em frente ao shopping center), Nossa Senhora da Luz (Pituba) e Ana Lúcia Magalhães (fim de Linha da Avenida Paulo VI). A questão da APROPRIAÇÃO é bastante presente na análise do grupo: além de analisarem questões de corporalidade e permanência, a ideia inicial era perceber espaços em que não fosse detectada a apropriação propriamente dita. O plano geral do grupo é propor equipamentos ou ideias que propiciem experiências sensoriais coletivas e/ ou que qualifiquem o lugar em questão e potencialize nele a apropriação. Como processo-tentativa, o grupo apresentou a experiência "tenda-gazebo": a montagem de um toldo-cobertura que, na impossibilidade de ser instalado na praça do Iguatemi, foi alocado na entrada da FAUFBA, cujo objetivo era proteger as pessoas do sol. O feito levantou uma série de questões pertinentes à funcionalidade do equipamento. Ao final da apresentação foi levantada a ausência da importância das temporalidades dia e noite nas análises da equipe - condicionantes que "apareceram" da Avenida Sete no semestre passado, de onde, justamente,  surgiu a questão da "apropriação".

Ilustração-síntese da apresentação do Grupo 3 

Grupo 4:
A apresentação do grupo 4 deteve-se também na sua questão: AMBIÊNCIA DO USO MISTO. Tratando da importância da temporalidade no espaço público, o grupo apresentou duas "ambiências" como áreas de interesse para intervenção: o Comércio, o qual tem uso comercial intenso durante o dia, e apresenta um "vazio noturno"; e a Rua Amazonas, na Pituba, a qual tem predominância de uso residencial. No intuito de relacionar espaços transversais às ruas de grande fluxo, o grupo estudará, nos pólos e conexões das referidas áreas, possibilidades de criar a "ambiência do uso misto" em espaços que não apresentam, a partir de sua análise, tal característica.

Ilustração-síntese da apresentação da Proposta de Traalho do Grupo 3




Continuando com os relatos do mês, na aula do dia 06 os alunos foram liberados para que fizessem mais um trabalho de campo. No encontro seguinte (18), portanto,  após uma semana sem aulas, por conta do workshop "Que cidad é essa?" (na FAUFBA), houve nova apresentação das diretrizes de trabalho, a divisão das equipes em duos e trios (em função das diretrizes e do plano geral de cada grupo), e ainda a definição conjunta do cronograma da Etapa 2 das atividades do atelier.
Quadro com o cronograma da Etapa 2 de atelier (novembro-dezembro/2011)

Depois dessa aula iniciou-se a orientação dos trabalhos em duos e trios, desde a aula do dia 20 e irá até a aula do dia 03/novembro.

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